Que me leve por seus dedos leves
A me tocar os olhos, adormecer
Que não demore
A encontrar o meu caminho
Não esperaria mais do que uma vida
Por sua chegada
E que venha a inevitável
Da qual todos fogem
Por errôneas estradas
Que move o mundo e antimundo
Parece temida, parece evitada
Que chegue pela noite
Para que eu não veja sua face
Gentilmente deformada
Para não ser reconhecida
Talvez, para não ser lembrada
Que venha inevitavelmente acompanhada
Que não me acorde ao anunciar sua chegada
Ou que eu não me perca pelas ruas da cidade
E a gritar pelos becos eu a bendigo:
E que venha a inevitável
Felicidade!
Voz: Ana Reis
Violão: João Ferreira
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